Equipe PM foi abordada pelo Senhor, de 33 anos, o qual compareceu na sede PM e passou a relatar que o masculino, de 51 anos, teria ido até o serviço de sua esposa a Senhora, de 35 anos, e teria lhe perturbado o sossego e o trabalho, sendo que sua esposa tinha interesse em representar contra o mesmo, porém não tinha se deslocado a sede PM devido seu trabalho.
Equipe fez contato com a vitima/solicitante, via telefone do destacamento policial, sendo confirmado pela mesma o interesse na representação.
Logo após a equipe PM se deslocou até a residência do suspeito, o qual não se encontrava no local.
Foi informado por vizinhos que o mesmo teria saído com um trator de cor azul e ido até sua roça, cerca de dois quilômetros da residência, na localidade Rio Branco.
Após a equipe se deslocou até os terrenos deste, sendo avistado o trator em meio a plantação vindo pela estrada rural, ao se aproximar, foi interpelado o nome do condutor, o qual se identificou.
Após foi solicitado para que acompanhasse a equipe, o mesmo acatou.
Ao fazer buscas pessoais no mesmo, foi localizada em sua cintura uma arma de fogo do tipo revólver marca Taurus calibre. 38 Special, capacidade cinco tiros, cujo qual estava com quatro munições intactas calibre. 38.
Após foi perguntado se possui registro da arma e porte de arma de fogo, informou que não possui e que a arma de fogo era do seu falecido pai, porém registrada em nome de terceiro, o qual não soube informar o nome.
Sendo dada voz de prisão pelo crime de porte ilegal de arma de fogo, feito uso de algemas e transportado no compartimento fechado da viatura para segurança da equipe policial e do abordado.
Depois de deslocado até a sede PM de Ivaí para confecção dos documentos.
Após compareceu na sede PM a solicitante, a qual relatou que o abordado foi até seu trabalho e começou a interpelar a vitima em tom de voz alto e com gestos, alegando que o esposo da vitima, o teria indagado do porque este estaria perseguindo a vitima.
Relata que esta ação trouxe transtornos para o trabalho e que em dias anteriores o mesmo teria lhe perseguido, normalmente quando a vitima estava indo embora do serviço. Perguntado se no momento que o abordado foi até seu local de trabalho, se observou algum volume em sua cintura, relata que no momento ficou apavorada, nervosa e que não olhou na cintura, que olhou apenas em direção ao seu rosto.
Diante de todo o exposto, as partes foram encaminhadas até a delegacia de Imbituva para os procedimentos de policia judiciária.
INFORMAÇÕES: 8º CIPM 3º PELOTÃO